A Dança da Vida – EDWARD MUNCH
Ela criança, é gostar de carinhos, de atenções e afagos com vontades
feitas, é sentir-se a dona dos adultos à sua volta... Ou é o iniciar de
frustrações futuras.
Ele criança, é gostar de correr, de liberdade, de amigos parceiros nas
brincadeiras... Ou é cobiçar e não ter.
Ela adolescente, é romantismo puro, paixão e revolta, é se sentir mulher
sem ser, é sonhar... Ou é começar a errar o caminho.
Ele adolescente, é a descoberta do sexo que ocupa quase todos seus
sentidos, é o sentir-se poderoso, quase um super-homem, é sonhar... Ou procurar
o proibido.
Ela jovem, é a descoberta de ser mulher, é usar da sensibilidade e
sensualidade, é descobrir seu poder sedutor, é enfrentar desafios, é se mostrar
capaz, é sonhar... Ou perder oportunidades.
Ele jovem, é a descoberta de suas fraquezas, é a luta para crescer e
vencer e é, principalmente, reconhecer o domínio do sexo sobre ele, é sonhar...
Ou optar pelo mais fácil.
Ela adulta, é aprender a ser múltipla, é procurar amor, é participar do
mundo, é colher frutos ou carregar pedras, é buscar, é sonhar... Ou maldizer
escolhas.
Ele adulto, é assumir a tradição do macho, é não chorar, é parecer uma
fortaleza, é procurar uma parceira e, muitas vezes, ser iludido pelo sexo, é
carregar pedras, é sonhar... Ou sofrer calado.
Ela e Ele adultos com experiências boas ou ruins, é aproveitar, é
aceitar, é recomeçar, é se rebelar é disfarçar...
Quem toca a
música dessa dança?
Esta é uma história em que as fantasias e máscaras, que abrange a sua própria verdade, porque não é uma mulher frágil em cheio de inseguranças e gandes complexos, incapazes de mostrar como ele realmente sente.
ResponderExcluirBela história, e, infelizmente, eu acho que há mais casos do que nós pensamos. Beijos Hilda EARTIAGOITIA.