Sei
que conjugar o verbo odiar, não é agradável. Poderia simplesmente digitar,
coisas que não gosto. Mas não gostar não implica em não aceitar, já odiar é não
aceitar, não querer, abominar, distanciar-se, e é assim que sinto um dos objetos
a quem vou revelar minha ojeriza.
Resolvi
listar tudo que não gosto, aquelas coisas que incomodam com sua existência, com
sua persistência e que até me causam situações embaraçosas.
A
primeira que vem à minha mente é de relógios! E dele afirmo e confirmo, odeio!
Como
essa coisa transtorna meus dias! Alguém sabe de que mente mais perturbada saiu à
invenção dessa geringonça? Sim, só podia ser para ter necessidade de ficar
medindo o tempo.
Como
faço com tudo e todos que ousam me perturbar, os ignoro solenemente! Mas o
relógio, somente ele, continua me atormentando, mesmo sendo desprezado. Com
gente, resolvo fácil, fecho meu espaço e os chatos não penetram mais nele.
O
ignoro somente no olhar aos seus ponteiros, pois no pensamento está sempre
presente quando tenho compromisso, mas me poupo de olhar pra ele, somente o
faço quando venci o desafio e terminei o que o compromisso exigia. Ai fixo meu
olhar nele e lhe digo:
Viu,
não preciso de você para organizar meu tempo!
Ainda
hoje tinha agendado uma consulta numa repartição federal, e sabe como é nesses
lugares, nos atendem quando querem, mas se atrasarmos, não há desculpa. E antes
tive que organizar vários documentos, temi não conseguir tempo para tudo. Somente
olhei para o relógio quando cheguei à porta da repartição.
Vitória!
Faltavam quinze minutos para a hora agendada!
Relógio
no meu pulso é complemento, tem que combinar com o conjunto todo, enfeitar meu
braço, como uma joia ou bijuteria e só olhamos para apreciá-las, não é?
Outra
é telefone, apesar de que dele, não gosto, porém não o odeio. Falarei dele em
outro momento, porque agora o chato está tocando...
Haha, Hilda! Não odeio relógio, mas também sei ignorar solenemente... Bjs!
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