E se... voltasse a ser adolescente, dessas
bonitinhas, descoladas, teen? Ah, chegaria ao meu hoje, diferente!
Em que? Hunn, acho que buscaria liberdade total, mas então seria uma mulher só,
sem laços, sem amarras? E ainda teria que viver novamente todas as angústias
adolescentes, as traições de outras iguais, as primeiras decepções amorosas em
seus “ficares”, as decisões incertas de uma jovem quanto ao seu futuro
profissional, resolver as carências afetivas que pintam e decidir se queremos
ou não um marido, sobre isso vou pensar melhor nesse “e se”!
E se... fosse mais alta, tipo assim, em torno de
um metro e oitenta, bem distribuído entre o tronco e pernas? Com certeza seria
modelo se meu rosto fosse belo. Na verdade mesmo, gostaria de ser uma
esportista vencedora, para me vingar da falta de aptidões motoras que tenho, nem
andar de bicicleta sei, mas também, que falta me faz isso? Ando bem, dirijo meu
carro, quer saber, minha altura está boa demais!
E se...tivesse nascido homem? E se, sendo homem
tivesse uma Eu como companheira? Sei não, acho que não aguentaria uma mutante
exigente dessas! Teria que dar um jeito de ativar minha sensibilidade,
precisaria driblar os milhões de neurônios masculinos para perceber, somente no
olhar dela, o que quer! Os neurônios masculinos estão sempre ocupados com
coisas mais práticas, tipo: imaginar como fazer para ter um caso com a
secretária sem que a Eu, desconfie; que gozações fazer aos torcedores de times
que não seja o Santos Futebol Clube, quando perderem; como ganhar mais dinheiro
para convencer a Eu a ficar quietinha em casa só cuidando do meu bem-estar;
como ter um carro sempre do ano e um bom “Ap” e não precisar da colaboração
financeira da Eu. É, nem pensar nessa possibilidade eu, hein? “Tadinhos”!
E se... um Lindão se apaixonasse por mim? Sem
comentários, não curto sonhos fantasiosos.
E se... o amor for eterno e durar pela vida? Ai ai
ai... E se for, unicamente, unilateral?
E se... parar de me questionar? Aí, como saberei o
que quero, o que procurar, como conseguir vencer fraquezas?
Foi bom pensar em alguns “Se’s”, seguirei como
sou ...
Questionando-me sempre, quem sabe consigo me entender!
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