quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

E SE...



E se... voltasse a ser adolescente, dessas bonitinhas, descoladas, teen? Ah, chegaria ao meu hoje, diferente! Em que? Hunn, acho que buscaria liberdade total, mas então seria uma mulher só, sem laços, sem amarras? E ainda teria que viver novamente todas as angústias adolescentes, as traições de outras iguais, as primeiras decepções amorosas em seus “ficares”, as decisões incertas de uma jovem quanto ao seu futuro profissional, resolver as carências afetivas que pintam e decidir se queremos ou não um marido, sobre isso vou pensar melhor nesse “e se”!

E se... fosse mais alta, tipo assim, em torno de um metro e oitenta, bem distribuído entre o tronco e pernas? Com certeza seria modelo se meu rosto fosse belo. Na verdade mesmo, gostaria de ser uma esportista vencedora, para me vingar da falta de aptidões motoras que tenho, nem andar de bicicleta sei, mas também, que falta me faz isso? Ando bem, dirijo meu carro, quer saber, minha altura está boa demais!

E se...tivesse nascido homem? E se, sendo homem tivesse uma Eu como companheira? Sei não, acho que não aguentaria uma mutante exigente dessas! Teria que dar um jeito de ativar minha sensibilidade, precisaria driblar os milhões de neurônios masculinos para perceber, somente no olhar dela, o que quer! Os neurônios masculinos estão sempre ocupados com coisas mais práticas, tipo: imaginar como fazer para ter um caso com a secretária sem que a Eu, desconfie; que gozações fazer aos torcedores de times que não seja o Santos Futebol Clube, quando perderem; como ganhar mais dinheiro para convencer a Eu a ficar quietinha em casa só cuidando do meu bem-estar; como ter um carro sempre do ano e um bom “Ap” e não precisar da colaboração financeira da Eu. É, nem pensar nessa possibilidade eu, hein? “Tadinhos”!

E se... um Lindão se apaixonasse por mim? Sem comentários, não curto sonhos fantasiosos.

E se... o amor for eterno e durar pela vida? Ai ai ai... E se for, unicamente, unilateral?

E se... parar de me questionar? Aí, como saberei o que quero, o que procurar, como conseguir vencer fraquezas?

Foi bom pensar em alguns “Se’s”, seguirei como sou ... 
Questionando-me sempre, quem sabe consigo me entender!


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