Sinto duas formas de ofensas de um silenciador. Uma, a que
aprendi a praticar depois de muita concentração e meditação, é a de silenciar
ao ser ofendida com palavras ou por atos, claro se não forem agressões físicas,
nesse caso acho que procuraria a polícia.
Ser ofendido injustamente, sim porque ofensa que se preze é
sempre injusta, são aqueles mal-entendidos gerados por interpretações erradas
de nossos atos ou palavras. Ou então pelo simples prazer do ofensor em nos
mostrar que não somos o que pensamos ser. Isso é comum, pelo menos comigo, será
que passo a imagem de pretensiosa? E se passo a quem ofendo? Que me deixem ser
ridícula em paz, ora bolas. Quer saber? Nessas situações é que viro as costas e
parto. O ofensor, em ambas as situações atinge o auge de adrenalina ruim que já
havia ativado ao iniciar as ofensas, fica próximo a um ataque psicótico. E saio
na maior tranquilidade, claro que depois fico pensando nas acusações que ouvi e
me examino com sinceridade para sentir se elas têm algum fundo de verdade. E às
vezes tem...
O outro silêncio ofensivo, que machuca, pelo menos em mim é,
quando agrado alguém com elogio, ou carinho, ou ajudo de alguma forma e o
alguém sequer agradece. Sei que não se faz nada ao outro na expectativa de ser
retribuída ou obter vantagens. Mas a vida ensinou e a Física provou que para
toda ação existe uma reação. Se você esmurra uma parede, recebe a mesma força
que empreendeu de volta à sua mão. Também sei que o agraciado com meus carinhos
não pediu por eles, porém aceitou sem reclamar. E por que me ofende se entendo
tudo isso?
Simples, é porque fico na dúvida: Agradei? Desagradei?
E um sentimento de ser boba e intrometida, me acomete. E isso
não é um bom sentir e se não é bom é mau, logo é ofensivo...
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