Desilusão é dor, é uma flor cinza que surge destoante num buquê de
rosas, mas como flor, consola. Consola, pois ela acontece com o acordar para a
realidade, dói por mostrar a fraqueza na cegueira vivida. Pouco dura, a mágoa
logo é esquecida.
Pra que recordar o que se errou?
Exigir mais do que tinham para dar, é a ilusão. O mesmo que ver um mar
em um lago e não procurar pelo mar. Ou ansiar voar e não caminhar pelos
percursos que a vida apresenta e neles, procurar as dádivas e nela, encontrar o
que foi sonhado.
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