sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Fujo de mim...




Quando a desilusão vence meus prazeres.
Se esqueço das felicidades vividas e das vitórias conquistadas,
Quando a lembrança triste permanece e não vivo o agora.
Se a natureza não me encanta e nem o sorriso de uma criança.
Quando envolvida pela tristeza abandono projetos,
E os afagos dos amigos não falam ao coração.
Até que me analiso e me sinto vazia,
Árida como uma flor murcha
Ou um poço seco,
Como se a água do coração evaporou-se secando as lágrimas.
Aí sinto que é a hora de retornar a mim,
Encarar meu sofrer até o absorver
E renascer com mais bagagem,
Até outra ilusão surgir e a ela me entregar
E talvez uma nova fuga acontecer...


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