Quando penso
que não julgo.
Então por que
me magoam as atitudes disfarçadas que entendo serem a mim dirigidas?
Se não julgo,
não deveria me sentir alvo de ofensas covardes, deveria simplesmente ignorá-las...
Quando não
aceito ter culpa num desentendimento, mas sei que qualquer um sempre é criado
por pelo menos duas pessoas e o ditado, que deve ter sido concluído pelos
homens das cavernas diz: “Quando um não quer dois não brigam”...
Quando me prometo
tomar um banho rápido. Pois sei que depois da ducha, toda minha pele pede um
creme, as imperfeições do meu rosto devem ser escondidas e os cabelos têm que
ser domados...
Quando digo
para mim que não é inveja o mal estar que sinto dos que se aplicam e perseveram
em projetos iguais aos que tinha e desisti.
Quando vou a
uma festa sem vontade de ir e me divirto nela...
Quando penso ter força para ignorar a pobreza e a dor do outro...
Quando penso ter força para ignorar a pobreza e a dor do outro...
Quando me faço
forte, e não enfrento e vivo uma tristeza até dar fim a ela.
Quando a
soberba me cega...
Quando imagino ser mais que alguém...
Quando imagino ser mais que alguém...
Quando afirmo
que elogios não enaltecem meu ego lá no fundo...
Quando me
consolo dizendo que não repetirei o erro...
Quando não vejo que a felicidade está em mim e a procuro fora...
Quando não vejo que a felicidade está em mim e a procuro fora...
Minto para
mim...
Quando me
digo: Vai conseguir!
Mas essa muitas
vezes deixa de ser uma e assumo:
Essa mentira
seguirei praticando...
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