quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Se todos fossem iguais a mim...



Sei lá porque, me fiz essa pergunta. E passei a imaginar...

Me vi dando aula para uma classe de Hilda’s e Hildo’s. Lembrei do meu olhar perdido nas salas de aulas que frequentei, quando meu pensamento voava, viajava léguas numa velocidade comparável a de um jato e do susto que levava quando o professor percebia minha abstração e fazia pergunta sobre o que explicara e eu, cara de boba olhando sem saber do que ele falava.  Todos Hildo/a’s voando e eu falando pras paredes?

Como seria ser casada com um Hildo?
Nesse caso acho que adoraria! O Hildo seria mais ou menos atencioso, etc e tal (isso fica pra sua imaginação), mas independente e não interferiria na minha liberdade. Verdade que teria que aguentar suas implicâncias que nem ele conseguiria explicar com um motivo lógico, mas como uma Hilda, eu entenderia. Também teria que suportar suas alternâncias de humor e de atividades... Sei não, se encontraria paciência para tal. E a falta de pontualidade? Alguém tem que ter essa responsabilidade num casal. E a rotina? Dois que odeiam rotina...? E o “não estou nem aí” para o que pensa de mim? E dois perdendo chaves e documentos e outras coisas com  suas mãos independentes cujo cérebro não as reconhecem como membros de seu corpo?

Amigos Hilda’s e Hildo’s.
Sentiriam qualquer mudança de espírito em mim? E se afastariam esperando minha volta ao normal? Então nunca estaríamos juntos! Ou somente nos momentos que a Hilda aqui, e os Hilda/o’s estivessem com a mesma sintonia! E os momentos interiorizados deles e meu o que faríamos nessas ocasiões? Em algum momento nos encontraríamos em estado normal?

É não dá, igualdades em personalidades, em sentimentos, em emoções, em preferências, que mundo enfadonho seria!

Quer saber?

Ainda bem que somos únicos você e eu! Outra Hilda? Somente a do espelho, e mesmo assim, quando estou em paz com ela!


Vivam as diferenças!

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