sábado, 16 de julho de 2016

Novamente "Palavras"




Existem palavras e palavras, palavras de amar, de brigar, de rir, de perdoar, de sonhar, de mentir...

Penso muito em palavras, em seus sons, em seus significados, em suas importâncias, em suas forças. São com palavras que fazemos amigos, conquistamos amores, estudamos, aprendemos, nos comunicamos, pensamos, transmitimos sentimentos, magoamos, ensinamos, resumindo, vivemos!

Gosto de palavras, palavras mesmo, com significado, com intenção, palavras substantivas, adjetivas, advérbios e verbos.

Pronomes, preposições, conjunções, contrações e sei mais o que, são auxiliares da linguagem, não as incluo aqui como “palavras”. São acessórios necessários e, algumas vezes, desnecessários.

Amo conseguir escrever somente palavras. É a palavra que encerra a ideia, penso correr e imagino algo ou alguém correndo, penso dor e sinto dor, penso amor e amo. Uma palavra se basta na maioria das vezes. Procuro enxugar meus textos para evidenciar as palavras, minhas ideias!

As palavras me instigam e acho que farei uma série de “Palavras”, por isso hoje é “Palavras I”, as outras virão quando elas, as palavras, tiverem vontade de se manifestarem aos meus sentidos.

Inicio a série com “Palavras de Mentir”

Você conhece as palavras mentirosas! Não? Conhece sim, são duas palavras distintas que mentem, principalmente, quando se referem a atitudes ou sentimentos humanos. Nunca e Sempre se aplicadas ao futuro, são mentirosas na maioria das vezes!

Sempre serei fiel...
Nunca amarei outro...
Nunca irei...
Sempre serei assim...

E o jamais que enfatiza o nunca? Nunca jamais...

Sempre, sempre, nunca, nunca... e o pior, são palavras proferidas com veemência, com certeza, fortes, inspiram sinceridade.

Como se alguém tivesse o domínio dos acontecimentos e das voltas que a vida dá, por mais fácil e mais feliz que seja a vida, ela ama voltear, rodopiar, dançar!

A vida é dinâmica, nós somos dinâmicos! Mesmo quem não percebe e não sente, também se modifica pelos dias. E o nunca de ontem pode ser o sempre do amanhã. E o nunca de hoje, pode ter sido o sempre de ontem.

Sei que são mentirosas, já comprovei algumas vezes. Quantos nunca’s menti ou comprovei serem falsos também os que ouvi! Quantos sempre’s foram desmentidos!
Hoje aprendi...

Nada mais de nunca ou sempre, aleatórios, agora sou limitada, para usá-las, me limito num tempo futuro, ou num passado.

Sempre até que...
Nunca até hoje...

Eu hein? Não quero ser mentirosa!


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