Olá Hilda,
Quero, inicialmente, pedir desculpas por não
ter usado nenhum adjetivo do tipo: prezada, querida, amiga, senhora,
excelentíssima... Ficou difícil usar qualquer um! Como te chamar de “prezada”?
Ou de “querida” ou “amiga”? Quando tem vezes, e você bem sabe, que te desprezo!
Sei que você me entende e não se surpreende,
sempre procuramos pela verdade uma com a outra, não é? E nem tem jeito de ser
diferente disso! Porém, você também sabe que te amo quando não te desprezo.
Pelos momentos ou tempos de desprezo é que te
escrevo, mesmo porque, os de amor não necessitam explicações! Quero falar
desses tempos de desencontros.
É nos desencontramos em algumas opiniões, como
quando você preferiu seus achismos e nem ouviu meus conselhos,
lembra-se? E lá se foram amigos, amor, carreira. Os amigos e amores eram seus,
tentei ajudar, mas você recusou e chorou sozinha. Eu somente a consolei e
mostrei formas de superar o sofrimento.
Mas a carreira, essa você não tinha o direito
de jogá-la fora! Essa era somente minha!
Todo esforço foi somente meu, eu que batalhei,
eu que me dediquei, eu que busquei o sucesso. Você não podia decidir terminar!
E foi o que fez!
Sei que você me venceu e concordei. A
desprezei por pouco tempo e por isso aceitei a derrota. Afinal, você ficou
feliz e é feliz até hoje. E eu me realizo em outras áreas com tua ajuda, como
escrever, desenhar, até no amor estou participando junto com você, lado a lado,
e não é que tem dado certo?
Hilda, a verdade é que somos parceiras, que
houve atritos e outros acontecerão, mas continuaremos unidas, a vida nos faz
assim. Nossa sorte é que aprendemos a conviver, não é? Na felicidade e na
tristeza.
Sua companheira que agora te ama, Eu.
que danada vc viu..no melhor sentido.
ResponderExcluirescreve logo os livros.
beijos!