Um predestinado homem conheci. Famoso e real. Formoso e cabal.
Que a todos atrai e acolhe, sem ver cor ou ter.
E um predestinado, por querer!
Nasceu humilde.
Humilde para a história, para mim, o vejo intrépido na vitória sobre a glória do poder.
E nasceu por querer!
Cresceu como contam franzino.
Mas o vi altivo menino dando lições de saber.
E cresceu, por querer!
Ama a todos que quiserem, mesmo os que o magoarem.
Coisa que não posso compreender.
E ama, por querer!
Distribui belezas e distribui riquezas.
Tesouros que se deve perceber.
E distribui, por querer!
Conquista corações e presenteia emoções e doa felicidades a quem o acolher.
E conquista, por querer!
Tornou-se rei e dita lei e ocupa o trono por extremo saber.
E tornou-se, por querer!
Criou uma nova era e repudia a guerra.
Mas é ainda, seu único perder.
E criou, por querer!
Deu exemplo humanista e agora, progressista.
O interpretam marxista, sem ser.
E deu, por querer!
Sofreu humilhações e também retaliações, que suporta sem perceber.
E sofre, por querer!
Ausentou-se da visão, mas não da percepção.
O sinto quando quiser.
E ausentou-se, por querer!
E por querer vive eterno, vive etéreo, como mistério, pelo meu querer.
E por querer, por querer!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Revele que esteve aqui!