segunda-feira, 23 de julho de 2012

DESAFIO DA ABSTRAÇÃO


Na visão filosófica, abstração é o processo de pensamento em que ideias não revelam objetos e nem fatos. Ela simplifica, detalhes concretos são deixados ambíguos, vagos ou indefinidos. Mas sempre revelam emoções de quem a utiliza, quer seja na pintura ou na escrita ou em qualquer outra forma de expressão. 

A quem observa uma abstração é outorgado o direito de interpretá-la conforme sua sensibilidade, adentrar nas emoções do autor, segundo sua visão. O observador ou o leitor de uma abstração se insere na obra como se ele a tivesse criado, traduz mensagens ou mesmo as cria em sua imaginação. 

Nessa tela que ilustra essa página, vejo dias vividos nos traços finos e negros e a vida que neles aconteceu. Dias monótonos daqueles que parece que o vento da vida nos abandonou deixando somente a monotonia. Dias de paixão se impondo e trazendo alegrias e também pesares, que aos poucos vão sendo invadidos pela paz do amor e pela Luz do Amor. E ele os invade sem barreiras...

Continuando na abstração, construo pensamentos em abstração colorida:

Fui feita pelo azul, me colori de amarelo e me tornei verde, o vermelho da paixão me tomou até me tornar marrom, porém antes, retornei ao azul.

Não vejo e o sinto, mas existe no espaço marrom.

Se inicia no rosa depois se muda num vermelho que traz o branco consigo. 

Dias de cores fulgurantes são dias brancos.

Essa tela que me atrevi a ler segundo minha visão é do meu amigo, o talentoso artista plástico Marcelo Bandieira. 

Marcelo, desafio você e todos que lerem, a interpretarem meus coloridos pensamentos abstratos, quer dizer, talvez abstratos para quem os ler, para mim sei bem o que pensei...



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