Na visão filosófica, abstração é o processo de
pensamento em que ideias não revelam objetos e nem fatos. Ela simplifica,
detalhes concretos são deixados ambíguos, vagos ou indefinidos. Mas sempre
revelam emoções de quem a utiliza, quer seja na pintura ou na escrita ou em
qualquer outra forma de expressão.
A quem observa uma abstração é outorgado o direito de
interpretá-la conforme sua sensibilidade, adentrar nas emoções do autor, segundo
sua visão. O observador ou o leitor de uma abstração se insere na obra como se
ele a tivesse criado, traduz mensagens ou mesmo as cria em sua imaginação.
Nessa tela que ilustra essa página, vejo dias vividos nos
traços finos e negros e a vida que neles aconteceu. Dias monótonos daqueles que
parece que o vento da vida nos abandonou deixando somente a monotonia. Dias de
paixão se impondo e trazendo alegrias e também pesares, que aos poucos vão
sendo invadidos pela paz do amor e pela Luz do Amor. E ele os invade sem
barreiras...
Continuando na abstração, construo pensamentos em abstração
colorida:
Fui feita pelo azul, me colori de amarelo e me tornei
verde, o vermelho da paixão me tomou até me tornar marrom, porém antes,
retornei ao azul.
Não vejo e o sinto, mas existe no espaço marrom.
Se inicia no rosa depois se muda num vermelho que traz o
branco consigo.
Dias de cores fulgurantes são dias brancos.
Essa tela que me atrevi a ler segundo minha visão é do meu
amigo, o talentoso artista plástico Marcelo Bandieira.
Marcelo, desafio você e todos que lerem, a interpretarem
meus coloridos pensamentos abstratos, quer dizer, talvez abstratos para quem os
ler, para mim sei bem o que pensei...
"Amei"...
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