Escrevi três textos seguidos sobre Amor, Paixão, Fantasia. Isso já
configura uma série, então a chamarei de “Paixão segundo a Fantasia”.
O que me levou a esse tema, foi querer entender que é ser amante.
Qualquer amante, amante de artes, amante de esporte, amante da natureza, e
claro o ou a Amante, aquele ou aquela que ama um homem ou uma mulher. E me
perguntei, por que será que quem ama coisas, ou atividades, ou animais, ama
para sempre? E até se aperfeiçoa nesse amor, estuda-o, às vezes coleciona
exemplares, dedica a ele as horas possíveis e muitas vezes, até as roubadas de
compromissos. Não conheço quem deixasse de gostar de algo que um dia foi
amante, por exemplo o time de futebol. Pode até ter abandonado temporariamente
o prazer, mas assim que puder, retorna a ele.
Por que não se ama para sempre da mesma forma, alguém que um dia foi
paixão, foi perfeição, foi resposta para as preces, foi enlevo, habitou os
pensamentos, despertou e realizou desejos, volúpias e êxtases? Por que a
realidade nossa pelos dias, provoca desentendimentos, desilusões, discussões e
acontece o sofrido adeus na maioria das vezes? Ainda bem que existem exceções!
E... continuo sem respostas!
Dentro de mim só encontrei uma resposta, baseada em minhas vivências,
nas observações e pelas revelações trocadas com homens e mulheres:
Amamos o que criamos com a visão de nossas carências, de nossas
esperanças, inventamos o amado, ou a amada, fabricamos a fantasia e nos
apaixonamos por ela, até de repente, reconhecer que ela somente existe em
nossos sonhos.
Isto é, Paixão Segundo a Fantasia!
Penso que toda perda tem inicio na escolha errada.No instante primeiro em que nos engajamos com uma pessoa ou situação que contem algum elemento que não se adapte á nossa maneira de ser,ou que nos desagrade de maneira grave, estamos determinando o fim dessa relação...nem a fantasia tem o poder de segura-la!
ResponderExcluirGabi ( NaReal)