Uma simples frase, um pensamento sabe lá de quem, desvendou meus
enigmas interiores:
Por que escrevo e escrevo
quase que por necessidade?
E por que tenho dificuldade em expressar ideias em palavras
orais?
Sou assim... Se tiver que decidir entre uma ou outra atitude, escrevo
o que estou sentindo em relação às duas situações... E quando a opção já está
decidida, escrevo o porquê da escolha e guardo os escritos para que se me
arrepender da escolha, lembrar que foi a que naquele momento apresentou-se como
o melhor a fazer.
Estou feliz? Tenho que descrever no papel o que sinto e ampliar
ainda mais, focar os pontos que me trouxeram a felicidade, exaltá-los ao máximo
para gravar na memória e conservá-lo pelos dias.
O mesmo com tristezas. Vasculho meus sentimentos a procura do
que a está causando, e essas análises sempre escritas, às vezes se tornam
textos, talvez não muito claros a todos que os lerem. Na verdade, todas as
emoções que experimento são transferidas aos textos, não explicitamente
relatados e sim, embutidos e assim as organizo em arquivos mentais nomeados de
guardar ou esquecer.
Mas o melhor mesmo é dissipar mágoas pensando e digitando. Primeiramente
analiso minhas atitudes nos menores detalhes, escrevo. Depois pondero se mereci
e, muitas vezes chego à conclusão que sim, até pode ter sido sem intenção, por
simples distração, mas também magoei e peço perdão...
O que esclareceu meus mistérios? Essa frase me definiu:
“Pessoas caladas tem muito barulho em suas cabeças...”
Só escrevendo retiro os barulhos e são eles que impedem minha
expressão verbal!
Valeu facebook, foi em você que encontrei essa resposta!
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