Enredo: Uma frase que conta um fato de ação, ou situação no
momento narrado.
Personagens: O Sujeito e o Predicado.
Personagens secundários: complemento
nominal, adjunto adverbial, aposto, vocativo, adjunto adnominal, entre outros.
Dos personagens dessa trama sintática, o que mais chama atenção
é o Sujeito, pois é o ator principal é por ele que a trama acontece, é o regente. E que Sujeito versátil ele é, uma hora se mostra
claramente, é um Sujeito Simples como eu, em outras se esconde como o Sujeito Oculto, coisa que não faço.
Mas para o Sujeito exibido ou o escondido ou qualquer outro, ser reconhecido como tal, o
predicado há que estar na cena junto a ele. Assim:
Deus existe.
Sujeito simples, mostrado claramente para todos que O quiserem
sentir: Deus.
Predicado é a ação que o sujeito executa ou a que a trama conta
dele, pois uma trama tem que ter ação, concorda? No enredo apresentado, diz que
o Sujeito ‘Deus’ existe, então ‘existe’ é o predicado.
O sujeito simples é simples mesmo, não complica e não se mistura
a outros:
O homem caiu do cavalo -
O silêncio é revelador – Eu amo o amor
Ele se mostra claramente, basta perguntar ao predicado quem
praticou ou sofreu ou viveu a situação. Gosto das coisas 'às claras', nada
complicado, a vida é fácil se não a complicarmos.
Existe o sujeito com problemas de solidão, precisa de companhia,
ainda não concluiu que cada um é sua melhor parceria. É o sujeito Composto:
A transparência e a
gentileza mostram a essência do ser.
Tem um tipo de sujeito que mexe com minha imaginação a instiga e
me transforma, é o misterioso Sujeito Oculto. Não sei se é simples curiosidade,
ou a vontade de ajudar um amigo vivendo alguma situação, ou mania adquirida por
ter praticado observar detalhes racionalmente ao desvendar enunciados lógicos, ou
procurar me conhecer através dos mistérios de outros, ou a necessidade de aprender, ou uma
forma de defesa, mas sei que mistérios me fascinam. Apesar de que, esse Sujeito
Oculto não é assim tão misterioso, mostra pistas fáceis. Ele se esconde, exibe
somente sua sombra na cena, será por inibição? Afinal atuar num palco com
holofotes sobre si, não é para todos mesmo, mas se escolheu ser Sujeito há que
se sujeitar. Veja como ele esconde-se mal:
Sabe que é querido por
muitos
Quem sabe isso? Algum ‘ele’ é evidente, o predicado o mostra! E
esse ‘ele’ é o Sujeito escondido.
Aqui o ‘eu’ é o sujeito também desvendado pelo tempo verbal:
Não gosto de ser
ignorada
O que dizer de um Sujeito “em cima do muro” vulgo Sujeito
Indeterminado? Digo que sou determinada e que não gosto de vacilo, logo dúvidas
não me agradam, como entender frases que só fazem de conta que contam alguma
coisa? Assim:
Falaram mal de você no
twitter.
Subo nos tamancos, quero saber os sujeitos!
Esse Sujeito medroso sempre é acompanhado por um predicado verbal
que está na terceira pessoa do plural.
Ou ainda apresenta-se assim:
Precisa-se de professores
de matemática, que entendam de Sujeito Sintático’*
_ Oba, quem procuro para oferecer meus conhecimentos? Não sei,
que aborrecido isto!
Então, esse Sujeito se oculta pelo verbo na terceira pessoa do
singular, acompanhado do pronome ‘se’ fazendo o papel de indeterminação do
sujeito.
Procura-se vaga num
coração amigo...
* Sujeito Sintático, existe essa expressão ou minha mente a criou?
Mestra Hilda!
ResponderExcluirUma aula digna do #SOSEducação, para este povo Brasilês tão necessitado de saberem exatamente o que falam apó sentir.
Eis os sujeitos adjetivados e muito mais ocultos para sí mesmo do que para sua comunicação,
Eis todos os sujeitos próprios com seus corações cheio de advérbios, que nao conseguem verbalizar suas próprias emoçôes e deixam-se ficar ocultos por medo.
Que bela lição nos dá com a gramátia tão emolduradamente digna de nossa lingua, tão necessária e esquecida.
Quanto mais usamos o verbo mais adjetivos surgem com as des-culpas apropriadas por nosso inconsciente, este nao tão oculto e manifestado em todas as ocasiões na dita pseudoracionalidade.
Que bom poder ter todos os dias aulas que nos ensinam a pensar.. Afinal não dói.
Obrigado Hilda
Com carinho e admiração
José Carlos Bortoloti
Passo Fundo - RS -
www.epensarnaodoi.blogspot.com.br