Ontem, a partir de uma escrita, pensei nele, no ponto final, e senti a amplidão do significado e da importância do ponto final.
Por que ao ouvir essa expressão logo pensamos no sinal gráfico que
determina o fim de uma frase? Será somente na frase que colocamos ponto final?
O “adeus” é um ponto final de uma relação. Às vezes o adeus é trocado
por ofensas que passam a ser o ponto final. Existem os pontos finais
unilaterais e os bilaterais. Os unilaterais são os mais difíceis e sofridos para
quem o recebe já para quem o coloca muitas vezes é até alívio, e dane-se quem
foi marcado com ele. E o que falar do ponto final mudo em um relacionamento?
Aquele em que um simplesmente some. Já os bilaterais são desenhados em comum
acordo e sim, às vezes também podem doer um pouco, mas nada muito
sofrido.
O ponto final é uma das armas mais poderosa que possuímos. Deveríamos
usá-lo com parcimônia e não sair pela vida colocando pontos finais
intempestivos, ponto final na esperança, na inocência, na moral, na justiça, na
integridade e hombridade, no amor e na amizade.
Pontos finais bem delineados são sinais necessários em qualquer tipo de
relação, seja ela amorosa, ou de amigos, ou profissionais, ou de negócios. Tudo
tem começo meio e fim e nesse, precisa acontecer o ponto final claro,
explícito, sem deixar dúvidas e menos ainda, dor.
Existem os pontos finais que deveriam ser obrigatórios: na falsidade, no
sofrimento, no desperdício, na amoralidade, no egoísmo, na impunidade, na
injustiça, nos julgamentos, no orgulho, nas ofensas físicas ou não, nos atos violentos e na
corrupção, até recebermos o ponto final definitivo da vida...
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