segunda-feira, 14 de abril de 2014

O ponto final




Ontem, a partir de uma escrita, pensei nele, no ponto final, e senti a amplidão do significado e da importância do ponto final.

Por que ao ouvir essa expressão logo pensamos no sinal gráfico que determina o fim de uma frase? Será somente na frase que colocamos ponto final?

O “adeus” é um ponto final de uma relação. Às vezes o adeus é trocado por ofensas que passam a ser o ponto final. Existem os pontos finais unilaterais e os bilaterais. Os unilaterais são os mais difíceis e sofridos para quem o recebe já para quem o coloca muitas vezes é até alívio, e dane-se quem foi marcado com ele. E o que falar do ponto final mudo em um relacionamento? Aquele em que um simplesmente some. Já os bilaterais são desenhados em comum acordo e sim, às vezes também podem doer um pouco, mas nada muito sofrido.  

O ponto final é uma das armas mais poderosa que possuímos. Deveríamos usá-lo com parcimônia e não sair pela vida colocando pontos finais intempestivos, ponto final na esperança, na inocência, na moral, na justiça, na integridade e hombridade, no amor e na amizade.

Pontos finais bem delineados são sinais necessários em qualquer tipo de relação, seja ela amorosa, ou de amigos, ou profissionais, ou de negócios. Tudo tem começo meio e fim e nesse, precisa acontecer o ponto final claro, explícito, sem deixar dúvidas e menos ainda, dor.

Existem os pontos finais que deveriam ser obrigatórios: na falsidade, no sofrimento, no desperdício, na amoralidade, no egoísmo, na impunidade, na injustiça, nos julgamentos, no orgulho, nas ofensas físicas ou não, nos atos violentos e na corrupção, até recebermos o ponto final definitivo da vida...


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