segunda-feira, 30 de junho de 2014

Minha vida internauta




Iniciou-se pelas salas de chat nas noites sem programas que não fosse televisão que não consegue prender minha atenção. Nelas ganhei uma amiga, e com espanto descobri que era minha vizinha!

Depois das salas de bate-papo, passei a frequentar fóruns de debates, gosto de debater. Em paralelo usei a interatividade das mensagens instantâneas, o ICQ, depois o MSN e o Orkut, e através deles um amigo cuja amizade permanece até hoje, sem falar nas centenas de e-mail. A Net é um ambiente de um dinamismo frenético onde a cada dia, surgem novidades.

E criei meu primeiro blog. Foi antes das redes sociais e os blogs faziam às vezes delas. Por dois anos o mantive e por ele, mais uma amizade que perdura até hoje. Foram experiências que me ensinaram muito sobre o ser humano e até sobre mim, que no fundo desconfio que fosse o que buscava. A vida real também é dinâmica e me afastei tanto do blog, como de qualquer tipo de interação virtual. A Net passou a ser somente meio de pesquisa sobre assuntos que despertavam minha curiosidade ou uso dos programas que facilitam a vida ou ficar a par das notícias do mundo.

Depois desse afastamento criei contas no Twitter e no Facebook, minhas atuais atividades virtuais e neles além de manter contato com amigos reais e os três virtuais e com familiares, coleciono os pensamentos filosóficos que abundam por essas redes, escolho aqueles que me falam diretamente, que transmitem o que penso e o que sinto...

Além disso, criei esse blog e nele revelo meu sentir, o que vejo e o que tiver vontade, por isso o nome “Casa da Sogra”, sem regras, sem aceitar modelos.

Alguns dos pensamentos colhidos pelas minhas andanças virtuais:

Há tanta suavidade em nada dizer e tudo entender... (Fernando Pessoa)

É isso mesmo, entender e guardar dentro de mim e somente se for para ajudar alguém, as palavras. Perigosas palavras, pois como disse Michel de Montaigne:

A palavra é metade de quem a pronuncia e metade de quem a escuta!

E cada um interpreta como melhor lhe parecer e muitas vezes a interpretação contraria a ideia de quem a pronunciou.

Outros que me identificam e sei que até deve ter algumas pessoas que já comprovaram:

Não desisto fácil, mas também não insisto para sempre (desconheço o autor)

Desistir por me dar por vencida, isso não e sim por entender que não posso ter ou não valer a pena, pois Sartre está certo:

Ser livre não é poder fazer o que se quer, mas querer o que se pode.



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