Estou vivendo tuas horas despreocupadas e as aproveito ao máximo. O senhor é o tal fique sabendo, quer dizer, sei que sabe, é um exibido da hora.
Veste-se de malandro enquanto o sol clareia teu dia, exagera nos comes e bebes que inventam alegrias e com elas, solta todos os dissabores que pode ter acumulado nos outros dias anteriores ao teu.
Quando o sol recolhe-se ao outro lado do planeta você, senhor sábado, engalana-se. Veste sua melhor roupa, perfuma-se e entra no embalo da música, dos prazeres e das conquistas passageiras.
E quem quiser que o viva no seu ritmo ou no próprio como eu, que prefiro o meu jeito de viver o sábado e nele, sinto a felicidade de ser livre. Assim, uma Eva no paraíso, só obedecendo à natureza com toda sua sabedoria e lições. Nada da obrigação de viver programas ou eventos para contar aos ouvidos interessados ou não, das minhas aventuras ou diversões. Não sei se é por gostar tanto da liberdade que o sábado desperta em mim, que não entendo a necessidade que sinto em muitos de programarem passeios em atividades excitantes, ou o famoso churrasco, a tal "queimar uma carne" com a companhia da cerveja, ou será ao contrário? Ou passar horas em rodovias congestionadas até chegar numa praia e se entregar ao sol e à areia e ganhar uma corzinha tipo tomate que cobra o preço de uma pele ardendo, ou então pescaria a beira de algum rio e ofertando seu sangue aos famintos insetos de seu ambiente ecológico? Prefiro participar de uma celebração Eucarística na igreja quase minha vizinha, depois ainda aceito a assistir um filme, só ou acompanhada, ou uma reunião com alguns amigos.
Porque o que gosto mesmo, é viver ao sabor das ondas do sábado que me embalam ao seu querer e a ele me entrego.
Porque o que gosto mesmo, é viver ao sabor das ondas do sábado que me embalam ao seu querer e a ele me entrego.
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