Muito bom ser mulher!
Sou mulher por isso posso chorar quando a emoção pedir; posso
ser sensível e também vaidosa. Posso ter no sexo a volúpia que quiser mostrar.
Posso ter todos os chiliques que quero ou forem necessários. Posso ser
intuitiva e arriscar sempre. Posso mudar de penteado, de estilo de roupa. Posso
fazer todas as manobras possíveis no trânsito. Não troco pneus de carro e não
conserto nada.
Juro que não vou falar de modo enaltecedor, em poder gerar no
ventre um ser e dar a luz a ele. Isso é conversa para poetas. Vou dizer que
sim, é uma experiência maravilhosa, mas aplaudo as palavras da Madona após o parto de sua primeira filha: “A natureza fez uma terrível sacanagem com as
mulheres!”.
Posso educar filhos homens para serem sensíveis, e filhas
mulheres, prontas para enfrentar o mundo. E para todos os filhos, também posso
indicar o caminho da ética, da bondade, do amor.
Também posso assistir e discutir economia, ser racional e
romântica ao mesmo tempo. Posso gostar de futebol e de fazer tricô. Posso
sim, entender e gostar de política e de fofocas e papo furado e fútil com as
amigas. Posso ser misteriosa, é sugestivo. Posso ser mística. Posso ler
horóscopos. Posso ler todas as revistas, femininas, masculinas, de negócios e
de atualidades sem ser zoada por isso.
Ser mulher é ter perseverança, dedicação, lutar com garra e
fazer o que for preciso pelo que quer. É perceber o momento certo, necessário,
para usar manhas e artimanhas, ser frágil e dengosa. É saber receber amor,
saber acreditar nele, e conseguir não ficar pedindo confirmação desse amor
(será mesmo?).
Quer saber? Cansei de escrever porque se continuar preencherei
páginas e páginas.
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