Nuvens, as responsáveis pelo nosso
sentir e viver. Nossas paisagens seriam monótonas sem elas. Um céu limpo só o
azul dominando, sem contrates, sem as imagens amorfas, em variações constantes,
ora diáfanas, ora opacas, ora anunciantes de intempéries.
Nossa nuvem
consiste em um agregado de partículas de emoções suspensas no ar. Umas são
encontradas a altitudes muito elevadas, outras quase tocam o chão. Passam com
suas formas variadas que não se repetem.
Tudo sempre passa.
Como as nuvens.
Vem, vai...
Retorna...
Felicidade vem,
perdura um tempo e se vai sem prévio aviso. Levada pelo vento das emoções.
São como as Cirrocumulus que parecem flocos de algodão
ocupando grande parte do céu e o enfeitando em sua passagem.
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E chega a
tristeza do sofrimento nos dando a sensação de que será eterna, mas somente o
é, enquanto fica. Também se vai com a emoção do vento da nossa superação. Como as Nimbostratus que em sua visita choram copiosamente.
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Amor é a nuvem
das alturas máximas. Do tipo das nuvens Cirrus assim definidas: aspecto delicado, sedoso ou fibroso, cor branca
brilhante; são indicadoras de bom tempo.
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As partículas de
emoção formadoras das nossas nuvens são criadas a partir de nossas ações e
atos, da nossa participação no meio que convivemos, da constante procura
interior pelo auto conhecimento e assim, a paciência, a tolerância, a
simplicidade, a solidariedade e a justiça aos poucos sejam construídas,
aproveitando as lições de cada nuvem passageira.
E o amor volta
E o sofrimento
retorna
A felicidade aos
poucos se forma
E tudo passa
E volta
Nada permanece
Uma hora, tudo
acaba...
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