Três elos interligados, um não existe sem o outro.
Admiração é um sentimento de prazer, de respeito que
experimentamos diante do que a nós se apresenta belo, e na toda magnitude de
belo, não somente o visível, e sim tudo que é percebido, transmitido,
demonstrado. E com essas sensações, se o gerador delas, é um ser humano,
resulta em afeição, estima e nos sentimos próximos de quem nos desperta
admiração.
Escrevendo sobre o que a admiração desperta em nós, pelo menos
comigo é assim, percebo que é o que sinto pelas amizades que tenho.
E logicamente, como boa matemática, sei que se tenho elementos a, b que são complementares, isso é, para
estabelecer o todo que a e b são partes, é necessários unir os dois
elementos:
Qual o sentimento resulta da união da admiração com amizade?
Diz o poeta Mário Quintana:
“A amizade é um amor que nunca morre.”
Se o poeta diz e eu sinto, então resolvida a dúvida: Admiração
unida à Amizade resulta no Amor.
Para um amigo você diz: “te amo” e sabe que não será mal
interpretado, pois amigo é quem te ama e basta. Amigo é para sempre, mesmo
sabendo que o sempre não existe!
E por que o sempre não existe?
Porque esses elos geralmente são delicados, como que elaborados
em cristal, como uma joia... Uma caída, amigo perdoa, uma distração também é
perdoada, mas um “não tenho tempo” seguidos... o tempo passa e aquele caminho
de terra da amizade, que precisava ser usado sempre para se manter, é coberto
pelo mato.
E um dia a admiração não é tão presente, e quebra-se um elo e os
outros fenecem... triste assim.
“Guarda teu amigo sob a chave de tua própria vida” (Willian
Shakespeare)
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