sábado, 8 de outubro de 2016

Talentos



Quando eu estiver diante de Deus, ao final desta existência, espero não ter nenhum pingo de talento ou de potência ainda intactos. Quero olhar para Ele, e serenamente dizer-lhe: usei tudo que o Senhor me deu. E depois, docemente agradecer-lhe por ter me dado tanto.” (Erma Bombeck** em livro autobiográfico)


Quando li esse texto fiquei como que paralisada mentalmente.

O que acrescentar a ele?  Como julgar meus talentos? De que forma medir minha potência?

Meus talentos...

Agora vejo que sempre pensei que fossem talentos construídos pela minha determinação, pelos meus esforços. E orgulhosa imaginava que era a única responsável por eles. Puro mérito meu.

Só agora tomo a consciência da verdade. Recebemos os talentos ao nascer e cabe a nós desenvolvê-los com toda nossa capacidade.  

Será que, perante Deus basta que tenhamos trabalhado nossos talentos, alcançando o máximo que pudermos conseguir e, ao chegar perante Ele, exibir todos sucessos obtidos, nossas medalhas de ouro, prata ou bronze ganhas nas competições da vida?

Ou temos que apresentar relatórios de como compartilhamos nossos dons com quem os necessitavam e será essa, nossa potência? A capacidade de, com nossos talentos, fazermos outros felizes?

O que sei com certeza é que no agora, devemos...


 ...docemente agradecer-lhe por ter nos dado tanto...


** Erma Louise (Harris) Bombeck (Dayton, Ohio, 21 de fevereiro de 1927 — 22 de abril de 1996) foi humorista e pensadora estadunidense.


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