Engatando as marchas certas

Ontem busquei no arranque da primeira marcha aquecer o motor para trafegar facilmente pelo percurso. Hoje possuo um veículo atual e forte com os comandos mais dóceis, coisa que aprendi a manejar com esforço somente meu, e pretendo sempre executar todos os cuidados e revisões necessárias para deixá-lo integrado ao caminho que estiver ou for percorrer.

É um carro que atende totalmente às necessidades de uso dos meus dias. Com excelente padrão de condução em qualquer estrada que resolvo me aventurar. Além disso, oferece conforto e desempenho esportivo, estabilidade aprimorada e segurança em meus temores.

Faz-se necessário, sistematicamente, alterar as marchas, agora engatei a segunda. Essa é uma marcha de força para vencer caminhos íngremes, caminhos lentos com aclives e sem pavimentação, somente pedregulhos. Alguns são lançados pelos movimentos das rodas e atingem a lataria do carro causando até algum dano leve.

E vou para a terceira marcha, pois essa também é forte, atinge velocidade superior à da segunda. Vence bem aclive desde que pavimentado, mas é ainda uma marcha lenta, exige esforço na aceleração e deixa o veículo pesado.

Chego à quarta marcha mais leve e o motor pede mais velocidade, a direção fica mais confortável e anda-se na velocidade permitida pela via. 

E vem a quinta marcha. Essa é levíssima, o carro pede velocidade, quer que tudo passe com rapidez e dificulta manobras rápidas, nela é preferível relaxar a admirar a paisagem.

Meu carro atual tem linhas suaves com motor 5.0 V8 e 150 cavalos então a sexta marcha nem é necessária é só acelerar mais a quinta e usufruir a sexta e a sétima. A partir daí é só alegrias. Descansar nos macios bancos de couro e se esquentar, o ar condicionado resolve, e para estimular o relaxamento é só acionar os 23 alto-falantes do sistema de som que parecem camuflados até que os 1700 W de potência de som invadir os ouvidos.

Ah, ia esquecendo de contar que no meu carro não existe marcha ré...

Bom desempenho no teu veículo semana!