E vivemos o Natal. Ficou nos corações que o acolheram e
frutificará, agora serão mais uns dias e pluft... acaba mais um ano. Todos
aguardam o final dele e o início do novo. Preparativos para a festa, balancete
do que se viveu no ano que irá se findar, planos, sonhos e desejos para o que
chega.
Feliz ano Novo!
Comemora-se. Os que estão a beira-mar irão à praia saudar, como
aqui onde moro, de um lado o mar do oceano, do outro um mar humano. Fogos,
bebida, música, alegria, sei lá se sentida ou fingida, ou natural da juventude,
ou forçada pela bebida, ou para não destoar esconde-se tristezas, saudades.
Imagino que com ou sem mar, os moradores da Terra ajam mais ou
menos assim em cada canto do planeta... Ou não.
Quando o sol já está no seu percurso do novo ano e tomo
consciência disso, pergunto:
O que mudou? O espelho me mostra igual, olho a volta e tudo
igual, nada de novo. Nova mesmo só a dor de cabeça pelos exageros alcoólicos e gastronômicos
cometidos, além do sono em falta.
É um começo, me dizem e eu pergunto: Começo ou recomeço? Começo
de que? Se for para pensar assim, todo dia é um começo, toda segunda-feira é um
começo de semana, todo dia 1 é o começo de um novo mês. Vamos festejar e fazer
propósitos de melhorar, de acontecer e de realizar em todos esses começos? Ponderando
bem sobre esses começos, acho que a fórmula de bem viver vai por esse caminho...
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