quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Relações matemáticas e amorosas





O problema é o seguinte: minha emoção sumiu novamente. Nessa situação, a razão está sendo executada somente pelo racional. E como meu conhecimento lógico é matemático, hoje terei que me basear nela, na matemática!

Itens da aula

Introdução (Do livro de Jacy Monteiro - Iniciação às Estruturas Algébricas)
“Iremos, inicialmente, destacar alguns exemplos familiares de relações com dois objetivos: 10 ) destacar o conceito de relação binária; 20 ) justificar a definição de relação como um conjunto de pares ordenados. Após estudar a composição das relações, veremos algumas relações particulares: recíprocas, reflexivas, simétricas e transitivas”.

Analisemos o primeiro objetivo: Conceito de relação binária:

Definição: Sejam E e F dois conjuntos e consideremos o produto cartesiano E x F, chama-se relação binária de E em F a todo subconjunto de E x F que resultam pares ordenados desse tipo muito conhecido pelos que cursaram pelo menos o ensino fundamental: (x,y), onde o elemento x pertence ao conjunto E e o y ao F. Lembram disso?

Vamos pensar que E é um homem e F uma mulher envolvidos num produto cartesiano
E X F (... produto cartesiano, você me entende, não é?), os subconjuntos desse produto serão meninos ou meninas, vai depender dos cromossomos X e Y, e são as relações binárias de E em F. J

Segundo objetivo: Justificar e definir a relação como um conjunto de pares ordenados

Esse é óbvio, concorda? Relação como um conjunto de pares ordenados. Claro, claríssimo! Em toda relação de pares tem que haver pelo menos dois! Já numa relação amorosa comum, é um par ordenado somente! Assim: (e,f). Por que ordenado? Ah sim, explico: o primeiro elemento do par é o homem ou quem estiver em seu papel e o segundo a mulher ou qualquer um que seja do tipo, sempre nessa ordem, por isso é ordenado.

Composição de Relações

 Algumas relações formam composição com outras. Por exemplo: Sejam as relações: João em Luna e Luna em Ricardão, logo João pode fazer par com Ricardão... epa! Nesse caso dizemos que a relação João X Ricardão é a composta das relações João X Luna com Ricardão X Luna. Essa relação é dita transitiva.
Correto mesmo, pois esse exemplo mostra bem que é uma relação que transige que muda, e... Que não permanece, quase sempre...

Um par ordenado pode ser formado por um só elemento x: (x,x). Por exemplo: a relação de um solitário x é ele com ele mesmo, certo? Essa relação é chamada reflexiva...
Óbvio, porque o que existe na relação de um solitário só pode ser reflexão, não é?

Já os pares fiéis, onde o "e" está sempre com o "f" (e,f) ou o homem sempre com a mesma Mulher, essa relação é denominada simétrica
Um sempre no outro, em simetria, em identificação...
Ou em acomodação?

E as recíprocas? Seguinte: Considere a relação Homem em Mulher, ela é recíproca quando? Isso todos sabemos! É quando tudo que pode para um, pode também para o outro!
Essa é a minha relação preferida, igualdade que junto traz o principal da vida: Liberdade!

Viu como matemática é fácil?
O engraçado é que para os poetas relação é tema constante, e na matemática que existe em função das relações, ninguém enxerga poesia! Isso é perseguição!

Vou contar um segredo... No meu tempo de aluna, quando ouvia o professor falar em relações, imediatamente pensava em relações amorosas e quando o professor era um gato então, lá se iam suas explicações para o espaço! O difícil é ensinar, explicar, pois sempre penso que os alunos imaginam a mesma relação que eu! Será que suas mentes são perturbadas como a minha?


Hoje consegui entender meus devaneios!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Revele que esteve aqui!