quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Decreto o fim...



Fim de ficar com dó de mim, de me magoar com quem não retribui meus agrados, de querer ensinar quem não quer aprender. 

Fim de conviver com burrices e com falsidades, de sentir mágoas, de me privar do que gosto, de perder paciência com quem me faz perder a paciência e fim de a procurar tê-la de novo.

Fim de esconder sentimentos e emoções e de ocultar minhas verdades, mesmo quando elas podem ser malvistas.

Fim de viver o ontem, de temer saudade e solidão, de ser ferida por ingratidão, de chorar por mau defunto, pois será solenemente enterrado, isso se não o cremar e espalhar suas cinzas.

Fim de desistir antes de acabar, de me sentir vitoriosa antes de ser, de alimentar ilusões.

Fim bem finalizado de imaginar que posso mudar o outro, o aceito como é ou não.

Fim do silêncio ao me indignar com injustiças e com corrupções.

Finalmente, decreto o fim de ser econômica em elogios e em ajudar quem necessite, de abraçar apertado, de beijar, de ser amiga, de buscar a paz e o amor, e de rogar ao Pai pelos que sofrem, e pelos voluntariosos para que enxerguem as necessidades do próximo.



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