Fim de ficar com dó de mim, de me magoar com quem não retribui
meus agrados, de querer ensinar quem não quer aprender.
Fim de conviver com burrices e com falsidades, de sentir mágoas,
de me privar do que gosto, de perder paciência com quem me faz perder a paciência
e fim de a procurar tê-la de novo.
Fim de esconder sentimentos e emoções e de ocultar minhas
verdades, mesmo quando elas podem ser malvistas.
Fim de viver o ontem, de temer saudade e solidão, de ser ferida
por ingratidão, de chorar por mau defunto, pois será solenemente enterrado,
isso se não o cremar e espalhar suas cinzas.
Fim de desistir antes de acabar, de me sentir vitoriosa antes de
ser, de alimentar ilusões.
Fim bem finalizado de imaginar que posso mudar o outro, o aceito
como é ou não.
Fim do silêncio ao me indignar com injustiças e com corrupções.
Finalmente, decreto o fim de ser econômica em elogios e em
ajudar quem necessite, de abraçar apertado, de beijar, de ser amiga, de buscar
a paz e o amor, e de rogar ao Pai pelos que sofrem, e pelos voluntariosos para
que enxerguem as necessidades do próximo.
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