Mulher de Costas - Tela de Maristela Silveira
Ela se leva muito a sério, mas ama uma brincadeira e criar uma
ficção. Vive a fundo suas paixões que pode ser um sapato novo, ou um batom, ou
uma conquista, ou um pastel crocante numa barraca de feira. Faz o que tem
vontade e fala o que pensa assim como escreve o que surge em suas ideias e
descreve o que vê e o que as imagens fotográficas lhe contam. Gosta de cozinhar
porque nesse tempo sua imaginação voa em enredos de fantasias. Não gosta de
rotina nem de despertador. Aprendeu a perdoar, mas ainda não sabe como
esquecer. Considera que amigos são os melhores analgésicos para suas dores de
cabeça. Sua maior deficiência é não saber perder, seja um jogo, ou uma disputa, ou um
relacionamento. Adora acercar-se de belezas e as vê em quase tudo que seus
olhos alcançam, mas a preferida é a beleza intrínseca de um ser. Injustiça e o
sofrimento alheio a comovem. Vive em mergulhos profundos de sua psique na
procura de “porquês”: por que me magoei, por que esse amor, por que esse meu
agir...? Rir e conversar são os doces da sua vida. Para ela, o silêncio é a
melhor resposta e a mais ofensiva quando recebe, mas é revelador. Adora mimos e
carinhos dos que ama e de si mesma. Prazer só substitui com outro prazer que
não será um fácil chocolate, poderá ser por horas de cuidados pessoais. Nasceu
para ser feliz e acredita que sentindo a presença Divina em seu corpo, em seus
pensamentos e na sua vida, constrói sua felicidade.
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