Ela chega quietinha, humilde mesmo, escondendo seus valores e tudo que arrasta atrás de si.
Mas, apesar da aparência de não amada, é voluntariosa. Pouco importa a ela se não é bem recebida, ela chega e se achega a todos. Vestida com simplicidade, sem nenhum ornamento para esconder defeitos... De cara lavada.
Traz nas mãos buques de esperanças, botões de rosas, bombons, e atrás de si esconde alegrias e vida em abundância. Irá distribuir a todos que fizerem par com ela na dança que ela inicia.
Dançará com todos os presentes.
Ela é de todos.
Ela se entrega a todos sem ser devassa.
Dança lentamente pelo espaço carregando o tempo e distribuindo os botões de rosa que se abrirão dia a dia, um de cada vez e a cada dia um bombom para adoçar a vida.
Esperança em fartura distribui a todos.
Vive todas suas horas e despede-se na última, mas deixa os presentes aos presentes e sai aplaudida por todos que dançaram com ela...
E na pista de danças, já animada, entra a terça-feira...
Até a próxima segunda-feira
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