domingo, 8 de janeiro de 2017

Contrastes



A verdade é uma só: não existe vida sem contrastes. Existem os contrastes necessários, também os que dão sentido à vida, os que se complementam, os que despertam emoções e têm os que anulam ou mortificam instalando no ser sentimentos ou sensações que não se deseja:
A noite é necessária para o nascer do dia.
O sol contrastando com a chuva, ambos indispensáveis em qualquer ordem.
Já a alegria e a tristeza, somente se a alegria suceder a tristeza, ao contrário é doído demais.
O que dizer do amor e do ódio? Esses possibilitam inversão de ordem?
Sombra e luz, contrastes onde um destaca o outro.
Fracasso de um é a vitória de outro.
Riqueza e pobreza, contraste que não deveria existir.
Quente e frio em muitas situações são agradáveis na alternância.
Guerra e paz. A paz não deveria ter contraste, assim como o bem.

Na composição artística os contrastes de cores são necessários quando bem dosados, cores contrastantes destacam o motivo principal ou a ideia transmitida e também dão dinamismo à obra.

Pelos anos, pelos meses, pelos dias e pelas horas, busco o contraste que seja como o das cores, eficiente quando bem usado:
Se perder, vou à luta para ganhar a próxima.
Se chorar enxugo as lágrimas e procuro o riso.
Se desencontrar vou à procura do encontro.
Se cair me coloco em pé e na frustração saio em busca da compensação.

Tenho dedicado tempo na procura de um contrate para substituir, ou para entender a existência das segundas-feiras! A que dia ela contrasta? Sei, sei... Está pensando no domingo, não é? Pois é, deve ser o domingo mesmo. E como faço pro contraste bom ficar depois do ruim na semana? Será que dá pra trocar a segunda pelo domingo? A semana seria assim: domingo, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado, segunda-feira, domingo... Ela iria ficar imobilizada entre o sábado e o domingo, e eu nem a notaria, e a terça-feira não correria o risco de transformar-se numa “segundona”, pois após ela é a quarta-feira, já meio da semana...


É isso!!!


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