segunda-feira, 17 de março de 2014

Desafio




Tenho um desafio. Se vencer vou me presentear com coisas que quero e que ainda não existem.

 Para começar vou escrever sem sinais de pontuação como vírgulas ou pontos de exclamação ou interrogação ou reticências somente o ponto final porque gosto de pontos finais de coisas terminadas com nada em aberto ou indeciso ou mal resolvido então coloco ponto final somente em tudo que acaba. Fim é fim e ponto.

Permito-me usar complexas metáforas se precisar e metonímias ou catacreses que é a que mais gosto já que ela exercita minha criatividade e é quando uma palavra é empregada com sentido diferente de seu significado. Também posso criar frases fragmentadas de montagens insólitas. Peço licença a você para me dar total liberdade e escrever coisas assim:

• A dificuldade é reconhecer os inimigos e as diferenças presentes que perpassam as relações.

• Dizem que o bem sempre vence o mal e muitas vezes não acontece.

• Vejo as flores enfeitarem a paisagem e as ervas daninhas serem extirpadas e o céu chover e as fazer renascerem e findarem a beleza.

• Não que a pessoa mudou e sim eu enxerguei errado.

• Sou o que quero ser.

• Sou sempre eu e sempre um eu diferente.

• O ontem é de hoje e foi hoje de um ontem só não será meu amanha. 

• Hoje é meu primeiro dia da vida que ainda viverei.

• Penso nada e se penso não é nada.

• Não preciso de um fim para começar.

• Pelos dias me procuro e ainda não me encontrei e por isso sou feliz.

• Tenho muitas coisas a não fazer.

• Tenho ofensas para ignorar.

• Joguei a rede e pesquei a mim mesma.

• Encontrei um gênio na lâmpada pedi outra eu.

• É mais fácil ser infiel.

• Verdade e falsidade se confundem.


• Pássaros voando ou sonhos partindo?


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