Tenho um desafio. Se vencer vou me presentear com coisas que quero e que
ainda não existem.
Para começar vou escrever sem sinais de pontuação como vírgulas ou
pontos de exclamação ou interrogação ou reticências somente o ponto final
porque gosto de pontos finais de coisas terminadas com nada em aberto ou
indeciso ou mal resolvido então coloco ponto final somente em tudo que acaba.
Fim é fim e ponto.
Permito-me usar complexas metáforas se precisar e metonímias ou
catacreses que é a que mais gosto já que ela exercita minha criatividade e é quando
uma palavra é empregada com sentido diferente de seu significado. Também posso criar frases fragmentadas
de montagens insólitas. Peço licença a você para me dar total liberdade e
escrever coisas assim:
• A dificuldade é reconhecer os inimigos e as diferenças
presentes que perpassam as relações.
• Dizem que o bem sempre vence o mal e muitas vezes não acontece.
• Vejo as flores enfeitarem a paisagem e as ervas daninhas serem
extirpadas e o céu chover e as fazer renascerem e findarem a beleza.
• Não que a pessoa mudou e sim eu enxerguei errado.
• Sou o que quero ser.
• Sou sempre eu e sempre um eu diferente.
• O ontem é de hoje e foi hoje de um ontem só não será meu
amanha.
• Hoje é meu primeiro dia da vida que ainda viverei.
• Penso nada e se penso não é nada.
• Não preciso de um fim para começar.
• Pelos dias me procuro e ainda não me encontrei e por isso sou feliz.
• Tenho muitas coisas a não fazer.
• Tenho ofensas para ignorar.
• Joguei a rede e pesquei a mim mesma.
• Encontrei um gênio na lâmpada pedi outra eu.
• É mais fácil ser infiel.
• Verdade e falsidade se confundem.
• Pássaros voando ou sonhos partindo?
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