Jogos, simples jogos,
Jogos que sempre tem fim.
Mas há um barco parado na praia,
Um barco parado na praia,
Um barco quase afundando
Que volta a flutuar.
Vou com sabor de saudade,
Com gosto ácido do final
E o doce das lembranças
Vividas nas disputas do jogo.
Sigo no embalo das ondas
A mercê do vento...
Abandono o barco na praia,
Sigo caminhando pela areia,
Imprimo nelas meus passos,
Pegadas deixadas na memória.
O zumbido da abelha
Desperta e chama.
Sigo a abelha,
Chego às flores
E como abelha,
Sugo seu néctar.
E assim revigorada,
E pelos outros jogos treinada,
Pronta para o novo que se inicia.
Como abelha laboriosa
Sem tempo de ser infeliz.
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